A maior prova de amizade e amor é a confiança! E a
maior prova da confiança é a amizade e o amor!
A postagem desse final de semana comenta sobre um sentimento que
é a base de qualquer relacionamento, seja esse profissional ou pessoal, a
CONFIANÇA.
Inicio com um trecho do poema Borboletas, de Mário
Quintana, que diz: “...as pessoas não se precisam, elas se
completam... Não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir
objetivos comuns, alegrias e vida... (acrescento) e compartilhar segredos.
Quem compartilha segredo com seu par ou guarda deste um grande segredo, torna-se
cúmplice do outro, então a confiança deveria surgir na relação naturalmente.
Afinal procuramos depositar no outro a crença de que somos dignos dessa confiança. Quando isso não acontece, entende-se que o relacionamento não amadureceu ainda e, pior, é apenas superficial, mas se nos aproximamos e estreitamos mais os laços, fortalecemos essa confiança. Segundo o Dicionário Aurélio, CONFIAR é ter confiança, acreditar, ter fé, confidenciar, por ou ter confiança (em alguém ou alguma coisa), dentre outros. A convivência com o próximo nos faz, aos poucos, adquirir esse sentimento e acreditar que o outro é digno de receber nossa confiança.
A confiança anda de mãos dadas com a verdade e, quando essa verdade vem à tona, sem o conhecimento do outro, “trinca” o relacionamento.
Infelizmente nós não podemos “fabricar” confiança. Por mais
que nos esforcemos em cultivar um relacionamento, não conseguiremos despertar o
sentimento de confiança nas pessoas com as quais convivemos. Isso, por vezes,
nos deixa tristes e com um peso de “inutilidade” naquilo que achávamos que
poderia ser uma parceria.
A confiança, na verdade, é fruto de um relacionamento em que
sabemos que somos amados, queridos e, até, lembrados. Ela é um sentimento
decorrente de expressões de amor; é a consequência de atitudes de afeto,
carinho, cuidado, compreensão e atenção, que trocamos com as pessoas com as
quais convivemos.
Sendo assim, as atitudes de amor e cumplicidade vão
desenvolvendo o sentimento de confiança mútua, onde passamos a conhecer o
caráter, a personalidade, o comportamento do outro, a ponto de saber
previamente qual será a reação diante de determinada circunstância.
O que acontece também é que muitas
vezes somos tão corretos em nossa forma de agir, que acabamos querendo impor ao
outro, quase que por obrigação, que confie em nós. E quando isso não acontece,
nos decepcionamos, mas não devemos nos sentir culpados por isso, porque é difícil explicar e entender a
ação CONFIAR.
Então quando olhamos para dentro de nós mesmos e começamos a
analisar qual o nível de confiança que o outro conseguiu (ou não!) desenvolver
em nós, passamos a entender que, somente quando existe uma forte
ligação, os laços de confiança se formarão e ficarão cada vez mais firmes. Enquanto não tivermos a certeza, se somos ou não amados, ou passamos essa certeza, infelizmente teremos
dificuldades para conseguir uma confiança integral e genuína da outra parte. É
uma pena, pois, nesse caso, a insegurança poderá prevalecer sobre qualquer
sentimento e abalar o relacionamento.
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