sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Adeus ao amigo Zé!

 


Zé Renato (Silva Filho)*, foi um grande amigo e parceiro musical. Faleceu sonhando, compondo e tocando. Foi patrocinador do Sarau do Zé Renato, em Recife. Fotos de várias edições estão publicadas aqui no Blog.  Em 2013, lançou um lindo CD com composições suas e em parceria. As fotos podem ser encontradas aqui https://carmen-fonseca.blogspot.com/2013/05/. 

Para homenageá-lo, na sua então nova fase, fiz esse poema e hoje, com muita saudade, republico o poemas e posto links de vídeos no Youtube. Uma simples homenagem para quem acreditou muito na música brasileira.


  


                      


RENASCER

Recomeço de uma vida, reinvenção de uma arte,

recriação de pensamentos, de músicas,

enfim ....inventos!

Luzes que novamente te iluminam,

te levam ao palco e te deixam em destaque,

para, com teu público, comungar tua arte.

 

É um novo caminhar, nova estrada sonora

que outrora, tua vida formou.

Novos sons, acordes e bossa chegando

para alegrar, quem contigo, compartilha dessa hora.

 

Os amigos, que aqui não vou nomear, formam uma lista imensa.

És muito querido!

Mas vale uma pessoa citar: a Isis. Companheira de todo momento.

Do riso, ao choro, da felicidade ao lamento.

 

Está, o Zé Renato, renascendo, sem esquecer o início.

O instante em que um grande Manifesto fez inspiração

para belas canções que contagiaram uma multidão.

A Margarida, então, emocionou o Brasil e,

na história dos festivais, ganhou consagração.

 

No teu nome tem José, pai do Homem e

Renato, aquele que nasce de novo.

Tem o sangue meio Rio, meio Pernambuco.

Recria e reinventa a própria arte,

numa inspiração verdadeira.

Para enriquecer, ainda mais, a cultura

e a música popular brasileira.

Desejo todo sucesso e que a varandinha cultural permaneça inspirando acordes e canções.


música "Margarida"

A música "Margarida", de Guttemberg Guarabyra, venceu o II Festival Internacional da Canção, em 1967, nas vozes do Grupo Manifesto. Neste vídeo de 2021, Augusto Pinheiro, Fernando Leporace, Gracinha Leporace e Zé Renato, integrantes do Grupo Manifesto, com a participação de Marianna Leporace, revivem a canção para o lindo projeto "80 Homenagens Áureas" - bloco Agostinho dos Santos. Idealizado e produzido por Paulo Cunha "Bambu", o projeto homenageia os 80 anos da cantora Áurea Martins, com shows temáticos que percorrem os repertórios de compositores e intérpretes que foram significativos na trajetória da cantora.




CANAL DO ZÉ RENATO NO YOUTUBE

https://www.youtube.com/@zerenatosilvafilho4543

A seguir estão vídeos de seu último trabalho nesse link https://www.youtube.com/watch?v=Tlwr83S6w0s

Live realizada há três anos



Algumas de nossas músicas 

LIÇÃO, interpretada por Beth Coelho





"As despedidas nunca apagam as lembranças que se eternizam nos corações."




*ZÉ RENATO –  o cantor e compositor José Renato Silva Filho, nasceu no Recife em janeiro de 1944. Filho de um locutor e narrador esportivo da Rádio Clube de Pernambuco. Quando Zé Renato completava cinco anos de idade, seu pai recebeu na época, através do diretor artístico da Rádio Nacional,  um convite para participar do “cast” da emissora do Rio de Janeiro. Sua família toda migrou para a Cidade Maravilhosa. E foi no Rio de Janeiro que Zé Renato deu os primeiros passos para o mundo da música. Paralelamente ao seu estudo, iniciou na sua juventude, uma carreira um pouco diferente da música, quando se aprofundou no campo do marketing e da propaganda, trabalhando em agencias de publicidade e veículos de comunicação. Em 1967, na era de ouro dos festivais, ele integrou o lendário Grupo Manifesto (65 – 68), do qual também faziam parte os irmãos Fernando e Gracinha Leporace, Augusto Pinheiro, Mariozinho Rocha, Amaury Tristão, Guto Graça Melo, Lucia Helena  (mais tarde Lucinha, hoje Lucina), Junaldo Silva e Gutemberg Guarabyra. Grupo a quem Elis Regina havia dado visibilidade ao gravar “Manifesto” (Guto e Mariozinho Rocha) no não menos lendário LP “Dois na Bossa”, com Elis e Jair Rodrigues.  Naquele ano, o Grupo Manifesto subiu ao palco do II Festival Internacional da Canção (FIC), da TV Globo, e venceria a competição com “Margarida”, de Gutemberg Nery Guarabyra Filho.   (Fonte: https://osulemcima.com/blog/2023/07/)


terça-feira, 1 de outubro de 2024

Dia Internacional das Pessoas Idosas x Etarismo

 

"Envelhece aquele que para de aprender". 


O dia 1º de outubro é  conhecido como Dia Internacional das Pessoas Idosas e Dia Internacional da Terceira Idade.

Com a evolução da medicina, os idosos  vem participando mais do mercado de trabalho, tanto como produtor, como consumidor. Segundo dados do IBGE, "a população sênior, de 60 anos ou mais, movimenta anualmente R$1,8 trilhão, demonstrando seu poder de consumo. Além disso, a população sênior no Brasil cresceu 39,8% entre 2012 e 2021, reforçando seu impacto potencial no mercado." 


Segundo Miguel Haddad, participação de idosos no mercado de trabalho do Brasil enfrenta desafios, mas também oferece oportunidades valiosas para a sociedade. Com a implementação de políticas adequadas, treinamento e conscientização, é possível maximizar os benefícios da experiência e do conhecimento dos idosos, ao mesmo tempo em que se abordam as dificuldades que enfrentam.

Dentre os desafios  enfrentados , um deles é o ETARISMO, que é uma forma de discriminação baseada na idade, permeia diversas esferas da sociedade, impactando negativamente indivíduos e grupos de diferentes faixas etárias. Essa discriminação pode manifestar-se tanto contra jovens quanto contra idosos, evidenciando preconceitos enraizados que afetam a percepção sobre capacidades, valores e direitos.

Etarismo refere-se ao conjunto de crenças, atitudes, normas e práticas que levam à marginalização e exclusão de pessoas com base em sua idade. Esse fenômeno pode resultar em desigualdades no acesso a oportunidades, recursos e direitos, além de contribuir para a construção de estereótipos que limitam a participação plena de indivíduos em diferentes aspectos da vida social.

Exemplos de Etarismo na Sociedade

No Ambiente de Trabalho: É comum observar o etarismo na forma de hesitação ou recusa em contratar pessoas mais velhas, sob a suposição de que possuem menos energia ou capacidade para aprender novas tecnologias. Da mesma forma, jovens profissionais podem ser subestimados e considerados inexperientes ou imaturos, limitando suas oportunidades de progressão na carreira.

Na Mídia e Publicidade: A representação de idosos e jovens na mídia e em campanhas publicitárias frequentemente recorre a estereótipos. Idosos são retratados como frágeis e desatualizados, enquanto jovens são muitas vezes associados à rebeldia e falta de responsabilidade. Essas representações influenciam a maneira como a sociedade percebe esses grupos etários.

No Acesso a Serviços de Saúde: O preconceito etário pode afetar a qualidade do atendimento à saúde recebido por idosos, com profissionais subestimando suas queixas ou atribuindo seus problemas de saúde unicamente à idade, sem a devida investigação. Jovens, por outro lado, podem enfrentar dificuldades em ter suas preocupações com a saúde mental levadas a sério.

Na Educação: Alunos mais velhos, retornando à educação formal ou buscando novas habilidades, podem enfrentar estigmas tanto de colegas quanto de educadores, que questionam sua capacidade de acompanhar o ritmo ou adaptar-se a novos métodos de aprendizagem. Da mesma forma, expectativas diferentes são muitas vezes impostas a jovens baseadas em suposições sobre sua capacidade de concentração ou seriedade.

"Confrontar e superar o etarismo requer um esforço coletivo para reconhecer e desafiar as práticas e atitudes discriminatórias, promovendo uma sociedade mais inclusiva e justa. Reconhecer os exemplos de etarismo na sociedade é o primeiro passo para combatê-lo, abrindo caminho para relações intergeracionais mais respeitosas e enriquecedoras.

A luta contra o etarismo no ambiente de trabalho é essencial para promover um local de trabalho justo, inclusivo e respeitoso para todos os trabalhadores, devendo as empresas adotarem políticas internas de diversidade e inclusão para garantir um ambiente de trabalho mais saudável, respeitoso e igualitário.

Deve-se promover a igualdade de oportunidades no ambiente profissional, inclusivo e respeitoso!

Fonte: Willians Fiori - Hospital Israelita Albert Einstein | Innovation |…


Para tornar esse dia bem leve, segue um conselho daqueles estão na idade "sex".


Aprenda mais sobre estarismo e combata!






domingo, 11 de fevereiro de 2024

ECONOMIA CRIATIVA E GERAÇÃO DE VALOR PARA O SEU NEGÓCIO


google imagem- Câmara Municipal do RJ


 Ao longo da história, as artes têm sido indicativas de beleza, conexão humana, prosperidade, criatividade e liberdade de expressão. Ao estimular os sentidos, as emoções e os pensamentos, as artes podem incorporar a beleza num ambiente, dar às comunidades um sentido de identidade mais forte e desafiar o status quo. Dadas todas estas opções, a criatividade e a colaboração das artes também podem ser integradas na economia de mercado livre para criar trabalho e riqueza. A economia criativa foi referenciada pela primeira vez como uma disciplina independente dentro da economia na década de 1960. Em 2001, John Howkins deu vida ao termo em seu livro “ A economia criativa: como as pessoas ganham dinheiro com ideias ”. 

A economia criativa posiciona-se na intersecção da economia (contribuindo para o PIB), da inovação (fomentando o crescimento e da concorrência nas atividades tradicionais), do valor social (estimulando o conhecimento e o talento) e da sustentabilidade (baseando-se no contributo ilimitado da criatividade e do capital intelectual).

Segundo dados da ONU (https://www.thepolicycircle.org/minibrief/the-creative-economy/), a economia criativa corresponde a 6,1% do PIB mundial e gera 2 trilhões de dólares de receita anual para as empresas. Além disso, este setor é responsável por empregar cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo.

Este setor é responsável por impulsionar resultados através do empreendedorismo e inovação, criando soluções inéditas para problemas recorrentes. Além disso, estimula a indústria cultural e oferece opções para as mais diversas camadas sociais.

Saber aproveitar as potencialidades da economia criativa é uma das melhores maneiras de se destacar no mercado e encontrar diferenciais difíceis de serem copiados pelos seus concorrentes.

Por isso, resolvemos trazer alguns insights que podem te ajudar a adentrar esse universo de trilhões de dólares e gerar mais valor para o seu empreendimento.

Compreendendo a economia criativa

A economia criativa engloba um conjunto diversificado de setores que valorizam a criatividade, a cultura e a inovação como fontes geradoras de valor econômico.

Um dos principais fundamentos da economia criativa é reconhecer que a criatividade não é um recurso escasso, mas sim uma capacidade humana presente em diferentes indivíduos e contextos.

Ao valorizar e explorar essa capacidade, as empresas podem gerar soluções inovadoras, agregar valor aos seus produtos e serviços, e conquistar um diferencial competitivo.

Além disso, a economia criativa também considera a cultura como um ativo importante. Nesse sentido, a diversidade cultural, a preservação do patrimônio histórico e a promoção da identidade local são elementos-chave para o desenvolvimento de uma economia criativa robusta.

Ao incorporar elementos culturais em suas estratégias de negócio, sua empresa pode criar produtos e serviços autênticos, conectados com o público-alvo e com potencial para atrair turismo cultural.

Estimulando a inovação

A economia criativa é um ambiente propício para estimular a inovação, uma vez que valoriza a experimentação, a diversidade de ideias e a quebra de paradigmas.

Nesse contexto, as empresas que buscam gerar mais valor para seus negócios podem adotar estratégias específicas para impulsionar a inovação criativa, como:

  • -Criação de espaços colaborativos;
  • -Estímulo à diversidade de ideias;
  • -Investimento em pesquisa e desenvolvimento;
  • -Cultura empresarial voltada para a experimentação;
  • -Colaboração com outros setores e profissionais.

Ao estimular a inovação criativa, sua empresa pode se diferenciar no mercado, criar soluções únicas para os clientes e se adaptar às mudanças constantes do cenário empresarial

Criando experiências diferenciadas

Uma das grandes vantagens da economia criativa é a possibilidade de criar experiências únicas para os clientes e agregar valor aos seus produtos e serviços. Veja algumas possibilidades:

Design centrado no usuário

O design centrado no usuário envolve compreender profundamente o perfil do cliente, suas preferências e os problemas que ele busca resolver. Em seguida, com base nesse entendimento, a empresa pode criar soluções que atendam de forma excepcional às expectativas dos consumidores.

Personalização e customização

Oferecer opções de personalização ou customização dos produtos ou serviços permite que os clientes criem experiências sob medida de acordo com suas preferências individuais.

Isso pode ser feito por meio de recursos de personalização online, como a escolha de cores, tamanhos ou recursos adicionais, ou mesmo por meio de interações diretas com os clientes para entender suas necessidades específicas.

Narrativa e storytelling

Contar histórias envolventes e autênticas em torno dos produtos ou serviços pode despertar emoções e criar conexões mais verdadeiras com o público.

Nesse sentido, uma narrativa bem-elaborada e alinhada à identidade da marca pode ser incorporada em campanhas de marketing, embalagens, websites e até mesmo nas interações com os clientes.

Integração online e offline

Com o avanço da tecnologia, é importante que sua empresa considere a integração entre os canais online e offline para proporcionar uma experiência consistente e fluida para o cliente.

Isso pode envolver a oferta de opções de compra online e retirada na loja física, a utilização de realidade aumentada para visualização de produtos ou a criação de experiências imersivas por meio de aplicativos ou plataformas digitais.

Essas experiências positivas não apenas aumentam o valor percebido pelos clientes, mas também impulsionam a reputação da marca e a imagem no mercado.

Colaboração e networking

Na economia criativa, a colaboração e o networking desempenham um papel fundamental na geração de valor para os negócios.

Ao estabelecer parcerias estratégicas com outros setores e profissionais, sua empresa tem a oportunidade de expandir seu alcance, acessar novos mercados e recursos, além de promover a troca de conhecimentos e experiências.

Essas parcerias podem envolver outras empresas do mesmo setor, organizações complementares ou até mesmo instituições acadêmicas, como a Tuiuti.

Aproveitando a tecnologia

A tecnologia desempenha um papel determinante na economia criativa, pois permite que as empresas ampliem seu alcance, otimizem processos e ofereçam experiências inovadoras aos clientes.

Ao aproveitar as ferramentas e plataformas tecnológicas disponíveis, sua empresa pode impulsionar seus negócios criativos de várias maneiras:

  • -Ter uma presença online sólida, criando um website institucional e perfis nas principais mídias sociais;
  • -Apresentar suas ideias e projetos para o público e solicitar apoio financeiro através de projetos de crowdfunding;
  • -Criar conteúdo visual atraente e de alta qualidade para interagir com o público, gerando engajamento e consciência de marca;
  • -Tomar decisões baseadas em dados e identificar oportunidades de crescimento.

Ao aproveitar as diversas ferramentas e plataformas tecnológicas disponíveis, sua empresa pode otimizar processos, melhorar a comunicação com os clientes, alcançar novos mercados e impulsionar a inovação na economia criativa

google imagem

Medindo o impacto e os resultados

Para gerar mais valor para o negócio na economia criativa, é fundamental medir o impacto e os resultados das iniciativas criativas implementadas.

Ao mensurar os resultados, sua empresa pode compreender melhor o retorno sobre o investimento e ajustar suas estratégias para maximizar os benefícios.

Alguns aspectos importantes a serem considerados ao medir o impacto e os resultados das suas iniciativas criativas são:

  • -Definir indicadores de desempenho relevantes, de acordo com os objetivos da empresa.
  • -Definir metas claras e mensuráveis, a fim de acompanhar seu desempenho em relação ao planejamento estratégico organizacional;
  • -Comparar os resultados obtidos com benchmarks da indústria ou com empresas concorrentes, extraindo insights valiosos para a tomada de decisão;
  • -Manter um diálogo aberto com os clientes, a fim de compreender como eles percebem e valorizam as experiências proporcionadas pela empresa.

A economia criativa oferece uma oportunidade única de gerar mais valor para os seus negócios. 

Referência: 

https://www.thepolicycircle.org/minibrief/the-creative-economy/

Blog Universidade Tuiuti do Paraná COMO A ECONOMIA CRIATIVA PODE GERAR MAIS VALOR PARA O SEU NEGÓCIO


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

ATITUDES QUE UM LÍDER NÃO DEVE TER

 


Especialista em gestão de competências explica porque um líder NÃO deve ter determinadas atitudes no trabalho. Quem ocupa um cargo de chefia é como o operador do GPS no trabalho. É quem distribui as tarefas, organiza as incumbências e administra as pessoas. 
Uma vez sentado na torre de comando, esse profissional tem de assumir algumas posturas e, principalmente, não pode ter condutas que trazem reflexos negativos para o clima da equipe e o trabalho como um todo. 

Principais comportamentos que um chefe não deve ter.

1. Chamar a atenção em público: 

Em primeiro lugar essa atitude denota falta de respeito. O chefe expõe a pessoa a uma situação delicada e às vezes ela não tem como se explicar ou se defender na frente da equipe. Outro aspecto é que o líder está falando a partir do seu olhar diante da situação. Isso é ruim não só para o colaborador mas para quem assiste, porque a impressão que fica é: “se ele faz isso com o outro, pode fazer comigo a qualquer momento”.

2. Se projetar nos outros

É um erro projetar na equipe as mesmas características que desempenha individualmente no trabalho e fazer exigências descabidas. Um líder perfeccionista não pode querer que seus subordinados sejam impecáveis como ele se julga. Ele precisa se conhecer para perceber quando sobrepõe a sua personalidade e o seu ego às ações dos colaboradores.

3. Mentir para a equipe

Se o chefe mente para a equipe ele rompe a relação de confiança. É muito mais honesto dizer aos colaboradores que não pode passar mais informações sobre determinado assunto. Afinal, se o líder fala uma inverdade que acaba vindo à tona depois, sua credibilidade é afetada.

4. Não dar satisfação

Deixar de incluir pessoas da equipe em uma reunião ou projeto e não as avisar pessoalmente cria um clima de exclusão. O funcionário não se sente importante e fica desestimulado. No futuro, esse indivíduo pode demonstrar falta de comprometimento com o trabalho e o vínculo entre ele e o líder vai se perdendo.

5. Privilegiar algum integrante da equipe

Não cabe ao líder ter preferências pessoais de gostar mais de um ou de outro colaborador. É claro que há casos de maior identificação com algumas pessoas, de mais facilidade de contato, mas quando precisa informar a equipe sobre algo todos devem receber a mensagem de maneira igual, sem ninguém ter informação privilegiada. É importante estar atento, porque às vezes essa ação é inconsciente.

6. Reclamar constantemente

O líder que se queixa de posicionamentos da empresa ou de seus superiores para a equipe desmotiva os colaboradores na execução do seu trabalho. Outro fator é que a fala do chefe vem de uma perspectiva diferente da dos colaboradores. Na reclamação, fica muito clara a fraqueza do líder e isso dificulta ele cobrar comprometimento e engajamento da equipe.

7. Perder o foco

Com o trabalho híbrido, em que precisa acompanhar quem está na empresa e em home office, o líder deve manter o foco da equipe como um todo. Precisa coordenar o trabalho de maneira geral e investir o mesmo tempo para todos, seja em reuniões semanais de check-in em grupo ou individuais. Isso fortalece as relações e ajuda a conduzir o funcionário para onde ele tem que ir.

8. Usar pombo correio

Jamais falar para um terceiro aquilo que deveria ser dito diretamente para alguém, esperando que a mensagem chegue ao sujeito. A falta de coragem do líder, de se posicionar frente a uma situação, reflete fraqueza. Além do quê, o recado pode não ser passado e ficar uma coisa no ar.

9. Não dar feedback

O líder não deve se negar ou deixar de dar feedback aos membros da equipe e tampouco ser avesso a receber feedback. Tem de estar sempre pronto para dar e receber avaliação dos seus superiores e jamais se justificar, já que a opinião do outro é uma visão particular sobre o seu comportamento ou trabalho.

10. Deixar de se atualizar

Quem lidera não pode parar de estudar, de se desenvolver e de ser curioso em relação às mudanças que acontecem no Brasil e no mundo. Ao contrário, é necessário estar antenado a tudo. Um chefe estagnado em conhecimento passa para a equipe a imagem de que não é importante se atualizar, quando o correto é justamente o oposto. Afinal, quem aprende ajuda a ensinar.

11. Ser mau humorado

Tocar a equipe na base do mau humor e levar os problemas pessoais para o trabalho é contraproducente. O líder precisa ter maturidade para separar as coisas e, se for o caso, avisar a equipe que não está num bom dia. Tem que aceitar a sua viulnerabilidade e tomar cidado para que isso não contamine a equipe.

12. Não se portar como chefe

Quem lidera precisa sentar na cadeira do chefe e assumir a postura de coordenador, inclusive de quem já foi seu colega de cargo. Um gerente que comanda supervisores não pode ficar no mesmo patamar que eles. Cada vez que sobe de cargo, tem que acompanhar essa subida.

13. Falta de autoconhecimento

O autoconhecimento é fundamental para quem ocupa um cargo de liderança. Isso ajuda a reconhecer as próprias fraquezas e a saber usar suas forças. Existem vários caminhos para se conhecer, desde praticar meditação, fazer curso de eneagrama — para descobrir seu tipo de personalidade — e aderir à psicoterapia ou psicanálise, por exemplo. Essas ferramentas ajudam a se fazer uma pergunta que vale ouro: “Por que estou fazendo o que estou fazendo?”.



Fonte: (Fatima Therezinha Motta, professora. dos cursos de MBA, pós-graduação e de férias da ESPM nas áreas de Liderança, Gestão de Competências e Fator Humano) trendings.com.br