Era assim, meio noite, meio dia
em uma infinita harmonia,
Foi assim, um silêncio contagiante
que penetrou nos olhos,
derramou no espaço,
surgiu no mormaço,
aos pés de uma fantasia.
Foi sempre assim, encontro de almas,
unidas por um segredo,
uma tortura ... um medo.
Devaneio de criança
à procura de um herói,
à procura de um herói,
em um conto infantil onde tudo acontece.
Era uma vez...
aquele que um dia contagiou
com palavras, olhares
mentiras e saudade,
aquele que um dia contagiou
com palavras, olhares
mentiras e saudade,
o peito de quem cresceu,
a alma de quem mudou,
da vida para o conto...
do conto para o nunca.
E o nunca virou real!
O príncipe, que continua no tempo,
traduziu-se em silêncio.
O castelo, vestiu-se em pó.
O sonhou, soprou-se ao vento
e será sempre uma dor...
um momento sem cor...
... e só!
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