domingo, 11 de fevereiro de 2024

ECONOMIA CRIATIVA E GERAÇÃO DE VALOR PARA O SEU NEGÓCIO


google imagem- Câmara Municipal do RJ


 Ao longo da história, as artes têm sido indicativas de beleza, conexão humana, prosperidade, criatividade e liberdade de expressão. Ao estimular os sentidos, as emoções e os pensamentos, as artes podem incorporar a beleza num ambiente, dar às comunidades um sentido de identidade mais forte e desafiar o status quo. Dadas todas estas opções, a criatividade e a colaboração das artes também podem ser integradas na economia de mercado livre para criar trabalho e riqueza. A economia criativa foi referenciada pela primeira vez como uma disciplina independente dentro da economia na década de 1960. Em 2001, John Howkins deu vida ao termo em seu livro “ A economia criativa: como as pessoas ganham dinheiro com ideias ”. 

A economia criativa posiciona-se na intersecção da economia (contribuindo para o PIB), da inovação (fomentando o crescimento e da concorrência nas atividades tradicionais), do valor social (estimulando o conhecimento e o talento) e da sustentabilidade (baseando-se no contributo ilimitado da criatividade e do capital intelectual).

Segundo dados da ONU (https://www.thepolicycircle.org/minibrief/the-creative-economy/), a economia criativa corresponde a 6,1% do PIB mundial e gera 2 trilhões de dólares de receita anual para as empresas. Além disso, este setor é responsável por empregar cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo.

Este setor é responsável por impulsionar resultados através do empreendedorismo e inovação, criando soluções inéditas para problemas recorrentes. Além disso, estimula a indústria cultural e oferece opções para as mais diversas camadas sociais.

Saber aproveitar as potencialidades da economia criativa é uma das melhores maneiras de se destacar no mercado e encontrar diferenciais difíceis de serem copiados pelos seus concorrentes.

Por isso, resolvemos trazer alguns insights que podem te ajudar a adentrar esse universo de trilhões de dólares e gerar mais valor para o seu empreendimento.

Compreendendo a economia criativa

A economia criativa engloba um conjunto diversificado de setores que valorizam a criatividade, a cultura e a inovação como fontes geradoras de valor econômico.

Um dos principais fundamentos da economia criativa é reconhecer que a criatividade não é um recurso escasso, mas sim uma capacidade humana presente em diferentes indivíduos e contextos.

Ao valorizar e explorar essa capacidade, as empresas podem gerar soluções inovadoras, agregar valor aos seus produtos e serviços, e conquistar um diferencial competitivo.

Além disso, a economia criativa também considera a cultura como um ativo importante. Nesse sentido, a diversidade cultural, a preservação do patrimônio histórico e a promoção da identidade local são elementos-chave para o desenvolvimento de uma economia criativa robusta.

Ao incorporar elementos culturais em suas estratégias de negócio, sua empresa pode criar produtos e serviços autênticos, conectados com o público-alvo e com potencial para atrair turismo cultural.

Estimulando a inovação

A economia criativa é um ambiente propício para estimular a inovação, uma vez que valoriza a experimentação, a diversidade de ideias e a quebra de paradigmas.

Nesse contexto, as empresas que buscam gerar mais valor para seus negócios podem adotar estratégias específicas para impulsionar a inovação criativa, como:

  • -Criação de espaços colaborativos;
  • -Estímulo à diversidade de ideias;
  • -Investimento em pesquisa e desenvolvimento;
  • -Cultura empresarial voltada para a experimentação;
  • -Colaboração com outros setores e profissionais.

Ao estimular a inovação criativa, sua empresa pode se diferenciar no mercado, criar soluções únicas para os clientes e se adaptar às mudanças constantes do cenário empresarial

Criando experiências diferenciadas

Uma das grandes vantagens da economia criativa é a possibilidade de criar experiências únicas para os clientes e agregar valor aos seus produtos e serviços. Veja algumas possibilidades:

Design centrado no usuário

O design centrado no usuário envolve compreender profundamente o perfil do cliente, suas preferências e os problemas que ele busca resolver. Em seguida, com base nesse entendimento, a empresa pode criar soluções que atendam de forma excepcional às expectativas dos consumidores.

Personalização e customização

Oferecer opções de personalização ou customização dos produtos ou serviços permite que os clientes criem experiências sob medida de acordo com suas preferências individuais.

Isso pode ser feito por meio de recursos de personalização online, como a escolha de cores, tamanhos ou recursos adicionais, ou mesmo por meio de interações diretas com os clientes para entender suas necessidades específicas.

Narrativa e storytelling

Contar histórias envolventes e autênticas em torno dos produtos ou serviços pode despertar emoções e criar conexões mais verdadeiras com o público.

Nesse sentido, uma narrativa bem-elaborada e alinhada à identidade da marca pode ser incorporada em campanhas de marketing, embalagens, websites e até mesmo nas interações com os clientes.

Integração online e offline

Com o avanço da tecnologia, é importante que sua empresa considere a integração entre os canais online e offline para proporcionar uma experiência consistente e fluida para o cliente.

Isso pode envolver a oferta de opções de compra online e retirada na loja física, a utilização de realidade aumentada para visualização de produtos ou a criação de experiências imersivas por meio de aplicativos ou plataformas digitais.

Essas experiências positivas não apenas aumentam o valor percebido pelos clientes, mas também impulsionam a reputação da marca e a imagem no mercado.

Colaboração e networking

Na economia criativa, a colaboração e o networking desempenham um papel fundamental na geração de valor para os negócios.

Ao estabelecer parcerias estratégicas com outros setores e profissionais, sua empresa tem a oportunidade de expandir seu alcance, acessar novos mercados e recursos, além de promover a troca de conhecimentos e experiências.

Essas parcerias podem envolver outras empresas do mesmo setor, organizações complementares ou até mesmo instituições acadêmicas, como a Tuiuti.

Aproveitando a tecnologia

A tecnologia desempenha um papel determinante na economia criativa, pois permite que as empresas ampliem seu alcance, otimizem processos e ofereçam experiências inovadoras aos clientes.

Ao aproveitar as ferramentas e plataformas tecnológicas disponíveis, sua empresa pode impulsionar seus negócios criativos de várias maneiras:

  • -Ter uma presença online sólida, criando um website institucional e perfis nas principais mídias sociais;
  • -Apresentar suas ideias e projetos para o público e solicitar apoio financeiro através de projetos de crowdfunding;
  • -Criar conteúdo visual atraente e de alta qualidade para interagir com o público, gerando engajamento e consciência de marca;
  • -Tomar decisões baseadas em dados e identificar oportunidades de crescimento.

Ao aproveitar as diversas ferramentas e plataformas tecnológicas disponíveis, sua empresa pode otimizar processos, melhorar a comunicação com os clientes, alcançar novos mercados e impulsionar a inovação na economia criativa

google imagem

Medindo o impacto e os resultados

Para gerar mais valor para o negócio na economia criativa, é fundamental medir o impacto e os resultados das iniciativas criativas implementadas.

Ao mensurar os resultados, sua empresa pode compreender melhor o retorno sobre o investimento e ajustar suas estratégias para maximizar os benefícios.

Alguns aspectos importantes a serem considerados ao medir o impacto e os resultados das suas iniciativas criativas são:

  • -Definir indicadores de desempenho relevantes, de acordo com os objetivos da empresa.
  • -Definir metas claras e mensuráveis, a fim de acompanhar seu desempenho em relação ao planejamento estratégico organizacional;
  • -Comparar os resultados obtidos com benchmarks da indústria ou com empresas concorrentes, extraindo insights valiosos para a tomada de decisão;
  • -Manter um diálogo aberto com os clientes, a fim de compreender como eles percebem e valorizam as experiências proporcionadas pela empresa.

A economia criativa oferece uma oportunidade única de gerar mais valor para os seus negócios. 

Referência: 

https://www.thepolicycircle.org/minibrief/the-creative-economy/

Blog Universidade Tuiuti do Paraná COMO A ECONOMIA CRIATIVA PODE GERAR MAIS VALOR PARA O SEU NEGÓCIO


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

ATITUDES QUE UM LÍDER NÃO DEVE TER

 


Especialista em gestão de competências explica porque um líder NÃO deve ter determinadas atitudes no trabalho. Quem ocupa um cargo de chefia é como o operador do GPS no trabalho. É quem distribui as tarefas, organiza as incumbências e administra as pessoas. 
Uma vez sentado na torre de comando, esse profissional tem de assumir algumas posturas e, principalmente, não pode ter condutas que trazem reflexos negativos para o clima da equipe e o trabalho como um todo. 

Principais comportamentos que um chefe não deve ter.

1. Chamar a atenção em público: 

Em primeiro lugar essa atitude denota falta de respeito. O chefe expõe a pessoa a uma situação delicada e às vezes ela não tem como se explicar ou se defender na frente da equipe. Outro aspecto é que o líder está falando a partir do seu olhar diante da situação. Isso é ruim não só para o colaborador mas para quem assiste, porque a impressão que fica é: “se ele faz isso com o outro, pode fazer comigo a qualquer momento”.

2. Se projetar nos outros

É um erro projetar na equipe as mesmas características que desempenha individualmente no trabalho e fazer exigências descabidas. Um líder perfeccionista não pode querer que seus subordinados sejam impecáveis como ele se julga. Ele precisa se conhecer para perceber quando sobrepõe a sua personalidade e o seu ego às ações dos colaboradores.

3. Mentir para a equipe

Se o chefe mente para a equipe ele rompe a relação de confiança. É muito mais honesto dizer aos colaboradores que não pode passar mais informações sobre determinado assunto. Afinal, se o líder fala uma inverdade que acaba vindo à tona depois, sua credibilidade é afetada.

4. Não dar satisfação

Deixar de incluir pessoas da equipe em uma reunião ou projeto e não as avisar pessoalmente cria um clima de exclusão. O funcionário não se sente importante e fica desestimulado. No futuro, esse indivíduo pode demonstrar falta de comprometimento com o trabalho e o vínculo entre ele e o líder vai se perdendo.

5. Privilegiar algum integrante da equipe

Não cabe ao líder ter preferências pessoais de gostar mais de um ou de outro colaborador. É claro que há casos de maior identificação com algumas pessoas, de mais facilidade de contato, mas quando precisa informar a equipe sobre algo todos devem receber a mensagem de maneira igual, sem ninguém ter informação privilegiada. É importante estar atento, porque às vezes essa ação é inconsciente.

6. Reclamar constantemente

O líder que se queixa de posicionamentos da empresa ou de seus superiores para a equipe desmotiva os colaboradores na execução do seu trabalho. Outro fator é que a fala do chefe vem de uma perspectiva diferente da dos colaboradores. Na reclamação, fica muito clara a fraqueza do líder e isso dificulta ele cobrar comprometimento e engajamento da equipe.

7. Perder o foco

Com o trabalho híbrido, em que precisa acompanhar quem está na empresa e em home office, o líder deve manter o foco da equipe como um todo. Precisa coordenar o trabalho de maneira geral e investir o mesmo tempo para todos, seja em reuniões semanais de check-in em grupo ou individuais. Isso fortalece as relações e ajuda a conduzir o funcionário para onde ele tem que ir.

8. Usar pombo correio

Jamais falar para um terceiro aquilo que deveria ser dito diretamente para alguém, esperando que a mensagem chegue ao sujeito. A falta de coragem do líder, de se posicionar frente a uma situação, reflete fraqueza. Além do quê, o recado pode não ser passado e ficar uma coisa no ar.

9. Não dar feedback

O líder não deve se negar ou deixar de dar feedback aos membros da equipe e tampouco ser avesso a receber feedback. Tem de estar sempre pronto para dar e receber avaliação dos seus superiores e jamais se justificar, já que a opinião do outro é uma visão particular sobre o seu comportamento ou trabalho.

10. Deixar de se atualizar

Quem lidera não pode parar de estudar, de se desenvolver e de ser curioso em relação às mudanças que acontecem no Brasil e no mundo. Ao contrário, é necessário estar antenado a tudo. Um chefe estagnado em conhecimento passa para a equipe a imagem de que não é importante se atualizar, quando o correto é justamente o oposto. Afinal, quem aprende ajuda a ensinar.

11. Ser mau humorado

Tocar a equipe na base do mau humor e levar os problemas pessoais para o trabalho é contraproducente. O líder precisa ter maturidade para separar as coisas e, se for o caso, avisar a equipe que não está num bom dia. Tem que aceitar a sua viulnerabilidade e tomar cidado para que isso não contamine a equipe.

12. Não se portar como chefe

Quem lidera precisa sentar na cadeira do chefe e assumir a postura de coordenador, inclusive de quem já foi seu colega de cargo. Um gerente que comanda supervisores não pode ficar no mesmo patamar que eles. Cada vez que sobe de cargo, tem que acompanhar essa subida.

13. Falta de autoconhecimento

O autoconhecimento é fundamental para quem ocupa um cargo de liderança. Isso ajuda a reconhecer as próprias fraquezas e a saber usar suas forças. Existem vários caminhos para se conhecer, desde praticar meditação, fazer curso de eneagrama — para descobrir seu tipo de personalidade — e aderir à psicoterapia ou psicanálise, por exemplo. Essas ferramentas ajudam a se fazer uma pergunta que vale ouro: “Por que estou fazendo o que estou fazendo?”.



Fonte: (Fatima Therezinha Motta, professora. dos cursos de MBA, pós-graduação e de férias da ESPM nas áreas de Liderança, Gestão de Competências e Fator Humano) trendings.com.br

sábado, 28 de outubro de 2023

Ser servidor público


Google imagens

Mais do que um emprego, uma missão. Sentença que define a função pública. Assumir um cargo ou emprego público não é apenas encontrar um emprego. O servidor público assume uma missão: transformar a sociedade em que vive através da realização de políticas públicas e da prestação de serviços à população. O candidato à função pública deve ter em mente que, mais do que um emprego, o ingresso no serviço público implica em novas responsabilidades. Somos responsáveis por proporcionar melhoria na vida dos cidadãos, buscando sempre a excelência nos serviços prestados e utilização eficaz dos recursos públicos.
Conforme escreve Srour, "uma vez que a finalidade do Estado é realizar o bem comum - a res publica -, o servidor público se distingue do trabalhador das empresas privadas pelo compromisso que tem com a sociedade como um todo. E os valores que o orientam têm caráter universalista (includentes) (...)" ¹ , com destaque para:
- Compromisso com a coisa pública;
- Respeito ao cidadão e ao próximo;
- Honestidade e seriedade na ação;
- Orientação para o alcance de resultados públicos;
- Eficiência no uso dos recursos públicos;
- Transparência e impessoalidade;
- Mérito
Ser servidor implica em vocação para servir ao público indistintamente. O bom servidor é aquele que se satisfaz profissionalmente com a possibilidade de transformar a sociedade e atender ao interesse público.Para quem pensa que o servidor não tem deveres a cumprir. 


BASEADO EM: SANTOS, Thiago Souza; BASSOTTI, Ivani Maria; TEIXEIRA, Hélio Janny. "Ética e Compromisso Público". In: Mérito, Desempenho e Resultados - ensaios sobre gestão de pessoas para o setor público. São Paulo: FIA/USP, 2014, p. 312. E portaldoconcurso.sp