segunda-feira, 7 de outubro de 2019

XII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco


Em breve teremos outros lançamentos!


























LANÇAMENTO 

Administradora de Formação; Mestre em Gestão Pública; Especialista em Administração de Empresa Pública e Análise de Sistemas; Funcionária Pública Federal; Professora Universitária de Graduação e Pós- Graduação; Coaching; foi Avaliadora, Avaliadora Sênior e Instrutora do Gespública; e Avaliadora Sênior de Prêmios de Qualidade (Propeq/PE, Mac/Al, MPE Sebrae/PE e AL e SESI/PE).  Tem artigos acadêmicos apresentados e publicados em congressos e realiza treinamentos e palestras na área de Gestão Empresarial. Poetisa, escritora, produtora e coprodutora de eventos musicais. Autora do Livro: 50 em Diante Cantos e Poesias, publicado em 2012 e compositora de músicas em parceria com músicos locais e nacionais. Em 2013, representou a União Brasileira de Escritores (UBE-PE) na Comissão Deliberativa do FUNCULTURA/PE. Tem poesias e artigos de opinião publicados no blog pessoal (carmen-fonseca.blogspot.com.br) e em outros blogs e sites, como por exemplo, o “Domingo com Poesia” e o “Jaboatão Em Foco.
Facebook: Carmen Lucia Couto
Instagram: @carmenluciacouto2016

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

MAIS VIDA NOS MORROS - NENA QUEIROGA

Pessoal,  compartilho esse projeto e a homenagem de Nena Queiroga com essa música. #maisvidanosmorros #arteculturaétudo #maisarteeculturamenosviolencia #nenaqueiroga

"É um projeto maravilhoso da prefeitura q é o @maisvidanosmorros...e que vem transformando a vida das pessoas, devolvendo a auto estima e diminuindo o índice de violência, de sujeira nas ruas, fazendo com que os cidadãos amém e cuidem de suas comunidades! Sou completamente apaixonada por esse projeto é quero q vcs conheçam tb! Se puderem compartilhem tá?" (Nena Queiroga)

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Dia do Administrador – 9 de Setembro



Administrar e Administrador
O conceito de Administrar, com base nos estudos de Henri Fayol criador da Teoria Clássica da Administração, é: "Administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar". 
Na disciplina de Teoria Geral de Administração – TGA - ou Fundamentos de Administração aprendemos logo essa definição, não está errada, porém, com o passar dos anos e a evolução das teorias, mercado e empresas, o conceito vai muito mais além. 
Há tempos atrás o grande papel do administrador era fazer a empresa gerar lucros, evidente que precisa, mas dizer que a empresa existe somente para gerar lucro, passa ao largo de outros interesses, ou seja, o administrador atual deve articular e conciliar interesses e anseios de seus stakeholders (partes interessadas, como funcionários fornecedores, acionistas clientes, governo e outros), preservar o ambiente e gerar valor para os trabalhadores e sociedade.
O que diferencia administradores de outras formações ou outros cargos na empresa, é que temos uma visão sistêmica, somos questionadores de modelos, pensamos no futuro, mas sem esquecer as lições aprendidas. O administrador, ao liderar uma equipe, necessita ter empatia, agir com sensibilidade, trabalhar em equipe, gerir pessoas diferentes e com modelos mentais diferentes, procurar criar uma visão compartilhada onde os pares estejam dispostos a colaborar em busca do bem coletivo. Deve ser capaz de conciliar interesses, gerenciar conflitos e aproveitar estes conflitos para gerar sinergia. Ao se administrar dessa forma, o lucro pode ficar mais fácil para ser obtido e os objetivos empresariais atingidos. Desde que também fiquem agregados gestão, pessoas e colaboração.

Carmen Lúcia Couto -  Administradora - Gestora Pública - Professora Universitária - Consultora Organizacional, escritora, poetisa e produtora cultural.

domingo, 4 de agosto de 2019

O Poder do Coaching na Educação


Estamos na época em que ouvimos muito falar em coaching, há quem diga que é mais um modismo, porque ligamos a televisão, lemos um jornal ou revista, abrimos a internet e… aparece Coaching.
Mas, afinal, o que é que significa?

Coaching é um processo que tem por principal objetivo ajudar as pessoas a alcançar as metas que se propõem e a facilitar melhorias nas suas competências, comportamentos, capacidades e atitudes, proporcionando tanto uma melhor qualidade de vida como uma maior satisfação com a prática da atividade profissional diária. Esta técnica pode ser aplicada em todas as áreas, com múltiplas e inegáveis vantagens, como vem acontecendo atualmente. O Coach é uma palavra em inglês que significa treinador ou instrutor. Em inglês, quando usada como verbo, a palavra coach significa treinar ou ensinar. Além disso, um coach ou coacher é um profissional que exerce o coaching, uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional.

Para a formação de professores, podem ser associadas as duas áreas, revelando desta forma as vantagens e o potencial que o Coaching pode ter no contexto educativo.

O Coaching voltado para área de Educação está focado fundamentalmente na preocupação com um aluno vivo, inquieto, e participante, bem como um professor que não tema suas próprias dúvidas e com instituições educacionais abertas, vivas, postas no mundo e conscientes de seu papel no século XXI, sendo assim, deve-se repensar a postura acadêmica, comunicando e construindo assertivamente a urgência de se trabalhar com uma pessoa inteira, aluno ou professor, com sua afetividade, suas percepções, suas expressão, seus sentidos, sua crítica e criatividade. No caso do professor o coaching pode atuar em:

·           melhorar o desempenho do professor na sala de aula;
·           ajudar a definir objetivos e a atingi-los de forma mais rápida e eficaz;
·           promover o trabalho de equipe;
·           melhorar a comunicação;
·           reduzir as situações de tensão e de conflito.
·           melhorar a gestão do tempo, com foco na solução e na redefinição de prioridades;
·           ajudar a gerir o stress profissional;
·           aumentar a satisfação profissional e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional;

No caso da aplicação da ferramenta aos alunos os benefícios também são muitos, permite que eles tenham um poderoso suporte para desenvolver seus talentos, aprender a se relacionar positivamente com as pessoas ao seu redor e se reconhecer como alguém importante, especial e plenamente capaz de grandes realizações.

Os professores precisam descobrir o que é o Coaching e de que forma se podem tornar um verdadeiro “professor-coach” e com isso auxiliar seus alunos a desenvolverem potenciais que, muitas vezes, estão obscuros e que precisam de um suporte para torná-los ativos.

 Acredita-se que um dos maiores desafios seja o de levar os professores a focarem-se neles próprios, como pessoas que tem todas as potencialidades e todos os recursos de que necessitam para trabalhar com os seus alunos.

A sociedade em que vivemos faz com que muitas vezes seja esquecido do essencial: a relação. 
O que um professor faz quando se transforma num professor-coach, focando-se nos seus alunos, observando, questionando, despertando a curiosidade, escutando, promovendo a reflexão dentro da sua sala de aula, a autoconsciência e a auto responsabilização é verdadeiramente inspirador e potencializador de resultados muito mais positivos em todos os níveis.

O Coaching tem um imenso potencial, nessa área da educação, potencializando a (re)descoberta do autoconhecimento, descobrindo e desenvolvendo valores, compactuando com a família, no caso de educação básica, coma a escola, coma a instituição de ensino superior e tem a tarefa de formar pessoas que se auto eduquem, curiosos, capazes de enxergar e promover mudanças em si mesmos e no mundo.

“Coaching é desbloquear o potencial das pessoas
para maximizar o seu desempenho.” (John Whitmore)


FONTE: - O Poder do Coaching na Educação - Mafalda Branco - PROFFORMA Nº 12 – Março 2014 - Revista Online Do Centro De Formação De Professores Do Nordeste Alentejano/ - Significados: https://www.significados.com.br/coach/
- Coaching na Educação; Graça Santos, disponível em http://www.rioeduca.net/blog
- figuras: esotericka.com e http://www.rioeduca.net/blog

terça-feira, 30 de julho de 2019

ANDRÉ RIO NO TEATRO DE SANTA ISABEL

No dia 02 de agosto, sexta-feira, no Teatro de Santa Isabel, as 20h30, o cantor e compositor André Rio apresenta seu mais novo show Rosa de Cheiro, que também é título do novo single. No repertório, tem canções inéditas e várias da obra autoral do artista, além de canções de grandes nomes da música popular nordestina.
As músicas farão parte do novo trabalho que será lançado durante a turnê na Europa e depois no Brasil.

O Show contará com a participação do Luciano Magno.

Confiram no vídeo abaixo


Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) - venda na bilheteria do Teatro.

terça-feira, 4 de junho de 2019

GRANDE SHOW DIA 12 DE JUNHO - ZÉ PERDIGÃO


TEATRO DE SANTA ISABEL

CANÇÕES DA LUSOFONIA

Com participação de grandes nomes da música pernambucana.

Zé Perdigão traz ao Brasil em sua primeira passagem pelo país o show “Canções da Lusofonia”, um apanhado dos repertórios que marcaram toda sua trajetória. A musica tradicional portuguesa, fados e canções populares de outros países de língua portuguesa. O repertório inclui canções de artistas brasileiros consagrados como Djavan e Ney Mato Grosso.


CONHEÇA O ARTISTA
Zé Perdigão é, indubitavelmente, uma das vozes mais emblemáticas da World Music. Em 2008 é gravado e editado o seu primeiro disco “ Os Fados do Rock” que recebe os mais rasgados elogios dos media e tem grande aceitação por parte do público. Zé Perdigão é convidado pelo músico, cantor, compositor e autor Francisco Ribeiro (falecido em 2010) - membro fundador dos Madredeus, a gravar a voz juntamente com Tanya Tagaq, Filipa Pais e Natália Casanova no disco Desiderata – “A Junção do bem” acompanhado pela Orquestra Nacional do Porto sob a direção do Maestro Mark Stephenson.


Em Aranjuez



MONTREAL CANADÁ

HISTÓRICO

Em 2010/2011 faz uma digressão por várias cidades do seu País, com o concerto Zé Perdigão & Outros Fados. Em 2011/2012 entra em estúdio a gravar o trabalho discográfico “Sons Ibéricos”.
Em 2012 participa no espetáculo “Variações “ em homenagem à obra deAntónio Variações. Novembro e Dezembro de 2012 entre Argentina, Chile e Uruguai, faz uma digressão Sul-Americana com uma formação musical repartida entre músicos sul americanos e portugueses, o caso do bandoneon do chileno Jorge Prado, a guitarra do cantautor Uruguaio Andres Stagnaro, as percussões e voz do equatoriano Max Berrú, o folkclore sul americano de Jorge Coulon fundador do grupo Inti Illimani, faz 17 concertos com os seus temas e algumas adaptações dos seus temas em espanhol. Passa por países como Chile, Argentina e Uruguai apresentando-se nas melhores salas, sempre com lotação esgotada e com a atenção internacional merecida.

Em Setembro de 2013 edita o álbum “Sons Ibéricos”, o seu segundo álbum que conta com a participação de músicos tão dispares como Pedro Jóia, Angelo Freire ou Amadeu Magalhães. Em 2013 edita também o álbum “Sonidos Ibéricos” na versão castelhana para o mercado online, com poemas de Pablo Neruda, Federico Garcia Lorca ou Gabriela Mistral.

Após alguns anos de digressão, termina com um retiro de enriquecimento cultural e de merecido descanso, em Abril de 2016 muda-se para Cabo Verde onde reside e prepara o seu regresso num surpreendente registo de Morna, Coladeira e Batuko dando voz a temas inéditos de vários Autores e Compositores de Cabo Verde. EnCanto – é o nome do novo Disco de Zé Perdigão a lançar neste mês de março em cabo verde e Portugal . O trabalho desenvolvido totalmente em Cabo Verde contém 10 músicas inéditas entre Mornas, Coladeiras e Batuko onde predominam os sons das raízes musicais Cabo-verdianas, cantado em crioulo e totalmente executado por músicos de Cabo Verde. Com produção, direção musical e arranjos do Maestro Kaku Alves – músico de renome internacional e Rob Leonardo – músico e engenheiro de som. O grafismo, gravação / estúdio, video-clip, e fotografia deste álbum são produção inteiramente Cabo-verdiana.

Por sua passagem pela Argentina, Zé Perdigão foi condecorado como Cidadão Honorário pelo Governo Provincial da cidade de Buenos Aires, uma distinção nunca antes atribuída a um artista ou cidadão português. Zé Perdigão junta-se a um painel de nomes consagrados da música internacional como Stevie Wonder, Roger Waters, Paco de Lucía e Lady Gaga.



sexta-feira, 31 de maio de 2019

O assunto é: EDUCAÇÃO


Por Alessandra Leles Rocha
Desde a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, quando as economias mundiais se esfacelaram diante da crise econômica, a humanidade já deveria ter aprendido que viver na zona de conforto é algo bastante relativo. Aliás, viver é comprar uma passagem sem destino, sem seguro de vida, sem garantias de nada. Não somos apenas estamos e só.

E era necessária essa introdução reflexiva, para iniciar nossa conversa sobre o que é realmente importante nesse momento, porque muitos dos que se acham blindados a quaisquer intempéries da vida refutam se colocar em outra posição de análise.
   O assunto é Educação. Sim, mais uma vez é fundamental pensar a respeito; sobretudo, se distanciando de quaisquer influências nocivas e polarizadas ideologicamente. Precisamos pensar sobre Educação, sobre o que esse processo repercute positivamente no desenvolvimento do ser humano e nos seus desdobramentos sociais. Afinal, nenhum de nós é uma ilha e é nessa inter-relação que produzimos melhorias e soluções capazes de beneficiar a todos.
   Admitindo ou não a realidade educacional brasileira, o fato é que ela há muito reflete as discrepâncias presentes na sociedade. Construímos um espectro de Educação que vai da carência mais absoluta ao que há de mais contemporâneo e tecnológico, de modo que, inevitavelmente, silenciamos diante de um modelo legalizado e legitimado que separa os indivíduos de acordo com as suas oportunidades econômicas. 

   É importante ressaltar que, não se trata de uma simples divisão entre educação pública e educação privada. Dentro desses dois nichos, também, se estabelecem subdivisões, gradações que vão apontando a fragilização e o comprometimento do ensino no país. No entanto, apesar do conhecimento público e das autoridades sobre tamanha discrepância, poucas são as iniciativas que buscam contestar e transformar essa realidade.
   Infelizmente, parece existir uma aceitação diante dos fatos. No momento em que toda a sociedade deveria se mobilizar em favor da qualidade e do desenvolvimento da Educação, como forma de garantir um lastro de riqueza subjetiva e imaterial para o país, ela se fragmenta na realidade de cada segmento social, onde a capacidade econômica justifica a possibilidade de oferta de um ensino melhor ou pior. Isso significa que a Educação, ao longo do tempo, se trivializou na ausência de perspectiva de transformação, especialmente para algo melhor.
   Se cada cidadão, sem distinção, é tributado do nascer ao por do sol, não há nada de normal, ou de natural, na desigualdade que se afirma aos seus direitos fundamentais básicos, incluindo à Educação. Agora, diante da realidade atual, na qual o desemprego no país atingiu 13,1 milhões de pessoas até fevereiro desse ano, quanto esse impacto afetou a mobilidade educacional dentro do espectro citado acima?
   Sim, porque o que toda família espera para seus filhos é uma educação boa, com a qualidade manifesta em todos os documentos oficiais do país; mas, diante da crise econômica os direitos fundamentais básicos passam a ser administrados segundo as possibilidades, ou seja, da escola privada para a pública, dos planos de saúde para o atendimento pelo SUS, do transporte particular para o coletivo etc. Afinal, mais do que nunca as garantias estão apenas ao nível do ideário. A qualquer momento o jogo pode virar e você vir se somar à rede de milhões de desempregados, assistindo a sua etérea estabilidade desaparecer e as suas possibilidades de sobrevivência alcançarem patamares aquém das suas expectativas.
   O pior é que essa heterogeneização educacional, com níveis de aproveitamento extremos, em médio e longo prazo é que consolidam na dispersão de cidadãos despreparados na sua cidadania e na sua capacidade laboral. Engana-se quem pensa que analfabetismo funcional, por exemplo, é reflexo apenas de uma educação ruim de escolas públicas ruins. O X da questão está na aceitação do desequilíbrio, das diferenças ao longo de toda a cadeia de ensino-aprendizagem; de modo que, o funil despeja cada vez menos pessoas verdadeiramente qualificadas.
   Inclusive, se prestarmos atenção às projeções de envelhecimento populacional no mundo, precisamos que as novas e futuras gerações tenham de fato condições de contribuir para a manutenção e o desenvolvimento das sociedades. É aí que entra uma preocupação e um interesse coletivo pela Educação nacional, no qual todos estejam preocupados em debater, em propor soluções e caminhos, em estruturar ações estratégicas de curto, médio e longo prazo para alavancar o país.
 No momento estamos pensando na urgência Previdenciária; mas, esta  deveria incluir a urgência Educacional. Se não repensarmos a Educação permaneceremos distantes de mão-de-obra qualificada e apta, capaz de contribuir com seu o trabalho para o Sistema Previdenciário; e daí, todos os esforços terão sido em vão. Uma educação que faça frente às demandas socioeconômicas é o que o país necessita com urgência.    Ainda que o orçamento nacional esteja abaixo do esperado, não justifica a inconstitucionalidade de não cumprir o art. 212, da Constituição Federal (1988), o qual em momento algum faz ressalva ou abre precedente para eventuais contingenciamentos, restrições ou quiçá, cortes.
   A Educação não pode ser um ponto de discórdia, qualificado em justificativas inconsistentes, ou em achismos ou em teorias conspiratórias. Já passou da hora da sociedade civil, entidades públicas e privadas, todos cumprirem de imediato o que reza o art. 205, da Constituição Federal (1988), ou seja, trabalhar para “o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

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Fonte: imagem: google imagens
Texto: Alessandra L. Rocha

terça-feira, 14 de maio de 2019

Coelho ou pato?

Coelho ou pato? Essa ilusão de ótica diria muito sobre as capacidades de seu cérebro*

Ilusão de ótica. Acesse o link

https://www.msn.com/pt-br/estilo-de-vida/video/coelho-ou-pato-essa-ilus%C3%A3o-de-%C3%B3tica-diria-muito-sobre-as-capacidades-de-seu-c%C3%A9rebro/ar-AABfjHa?li=AAggXC1&ocid=mailsignout



Algumas ilusões de ótica não saem nunca de moda. Um desenho feito há mais de um século ainda pode movimentar as redes sociais! A questão é simples: você consegue ver os dois animais visíveis nessa imagem? E se sim, você consegue facilmente passar de uma para outra?

Desenhado em 1892, essa ilusão de ótica começou a ficar famosa sete anos mais tarde, quando o psicólogo americano Joseph Jastrow a utilizou para provar uma de suas teorias. Para ele, a visão não é apenas o resultado da atividade dos olhos, o o cérebro também pode "decidir" o que a gente vê. Como aqui, onde apenas com a vontade, nós podemos ver o pato, ou o coelho, sem que a informação recebida pelos nossos olhos mude.

Um indício de sua criatividade

Ainda segundo Joseph Jastrow, a capacidade de ver os dois animais um depois o outro testemunharia a velocidade de cognição de uma pessoa. Melhor, quanto mais rapidamente você pudesse passar do coelho para o pato, e vice-versa, mais você seria criativo. As pessoas muito criativas teriam, na verdade, o talento de encontrar novas utilidades para objetos já existentes.

Elas teriam também uma maior tendência a realizar conexões entre os conceitos ou elementos materiais que, à princípio, não têm ligação. Contudo, a faculdade de ver o coelho ou o pato dependeria também de um outro fator: a época do ano. Pesquisas sugerem que na Páscoa, por exemplo, as pessoas estariam mais inclinadas a ver o coelho do que o pato.



segunda-feira, 13 de maio de 2019

A cultura é parte do que somos

Cultura*
A cultura é parte do que somos, nela está o que regula nossa convivência e  nossa comunicação em sociedade.

Ao tratar do conceito de cultura, a sociologia se ocupa em entender os aspectos aprendidos que o ser humano, em contato social, adquire ao longo de sua convivência. Esses aspectos, compartilhados entre os indivíduos que fazem parte deste grupo de convívio específico, refletem especificamente a realidade social desses sujeitos. Características como a linguagemmodo de se vestir em ocasiões específicas são algumas características que podem ser determinadas por uma cultura que acaba por ter como função possibilitar a cooperação e a comunicação entre aqueles que dela fazem parte.
A cultura possui tanto aspectos tangíveis - objetos ou símbolos que fazem parte do seu contexto - quanto intangíveis - ideias, normas que regulam o comportamento, formas de religiosidade. Esses aspectos constroem a realidade social dividida por aqueles que a integram, dando forma a relações e estabelecendo valores e normas.
Esses valores são características que são consideradas desejáveis ou indesejáveis no comportamento dos indivíduos que fazem parte de uma cultura, como por exemplo o princípio da honestidade que é visto como característica extremamente desejável em nossa sociedade.
As normas são um conjunto de regras formadas a partir dos valores de uma cultura, que servem para regular o comportamento daqueles que dela fazem parte. O valor do princípio da honestidade faz com que a desonestidade seja condenada dentro dos limites convencionados pelos integrantes dessa cultura, compelindo os demais integrantes a agir dentro do que é estipulado como “honesto”.
Cultura e diferença
As normas e os valores possuem grandes variações nas diferentes culturas que observamos. Em algumas culturas, como no Japão, o valor da educação é tão forte que falhar em exames escolares é visto como uma vergonha tremenda para a família do estudante. Existe, então, a norma de que estudar e ter bom desempenho acadêmico é uma das mais importantes tarefas de um jovem japonês e a pressão social que esse valor exerce sobre ele é tão forte que há um grande número de suicídios relacionados a falhas escolares. Para nós, no entanto, a ideia do suicídio motivado por uma falha escolar parece ser loucura.

Mesmo dentro de uma mesma sociedade podem existir divergências culturais. Alguns grupos, ou pessoas, podem ter fortes valores baseados em crenças religiosas, enquanto outras prefiram a lógica do progresso científico para compreender o mundo. A diversidade cultural é um fato em nossa realidade globalizada, onde o contato entre o que consideramos familiar e o que consideramos estranho é comum. Ideias diferentes, comportamento, contato com línguas estrangeiras ou com a culinária de outras culturas tornou-se tão corriqueiro em nosso dia a dia que mal paramos para pensar no impacto que sofremos diariamente, seja na adoção de expressões de línguas estrangeiras ou na incorporação de alimentos exóticos em nossa rotina alimentar.
Cultura em mudança
Uma cultura não é estática, ela está em constante mudança de acordo com os acontecimentos vividos por seus integrantes. Valores que possuíam força no passado se enfraquecem no novo contexto vivido pelas novas gerações, a depender das novas necessidades que surgem, já que o mundo social também não é estático. Movimentos contraculturais, como o punk ou o rock, são exemplos claros do processo de mudança de valores culturais que algumas sociedades viveram de forma generalizada.
O contato com culturas diferentes também modifica alguns aspectos de nossa cultura. O processo de aculturação, onde uma cultura absorve ou adota certos aspectos de outra a partir do seu convívio, é comum em nossa realidade globalizada, onde temos contato quase perpétuo com culturas de todas as formas e lugares possíveis.


* Publicado por: Lucas de Oliveira Rodrigues
Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/conceito-cultura.htm

sábado, 11 de maio de 2019

Ser mãe, é amor.

Ser mãe é se sentir completa,
saber que nossas sementes brotaram,  floresceram e geraram novas sementes, os netos.
Ser mãe é se observar por uma sombra e lutar contra as amarguras, tristezas e agonias de todo o dia...É se inquietar a cada olhar triste, a cada preocupação ou decepção de um filho.
É querer resolver tudo... limpar a amargura ou a lágrima e colocar tudo por conta própria nos trilhos...
Ser mãe também é sentir falta da sua mãe, quando ela se foi tão cedo e deixou a saudade e lembrança eternas, nos obrigando a enfrentar a vida e os desajustes sem medo, mas com crença e esperança. 
Ser mãe é saber o que é amar de verdade, o que é querer bem em toda sua plenitude, é errar querendo acertar , é perder achando que vai vencer e desapontar, pensando que vai agradar.
A mãe é assim meio maluca, desencontrada, ora mansa, ora brava, ora boba, outras nem tanto.
Chora com o filho doente querendo assumir pra si essa dor, alegra-se com a felicidade dele, passa a viver pra cada um, porém de sua maneira...é tudo  tão intenso e verdadeiro... É só amor.

sexta-feira, 15 de março de 2019

DESARME-SE!


         Diante das tragédias recentes ocorridas no Brasil e fora do país, resolvi postar um resumo do capítulo 7 – Armas de Fogo (pag 70), do Atlas da Violência (IPEA, 2018), onde mostra a evolução das mortes no Brasil por armas de fogo e comprova que se o Estatuto do Desarmamento não tivesse sido aprovado, teríamos uma situação muito pior no Brasil. Alguns pontos que estão em maiúsculo foram alterados por mim, como forma de destacar o conteúdo. Resolvi também elaborar um texto poético como forma de desabafo de uma pessoa que se encontra indignada com essa ode às armas que tomou conta de grande parte da nossa sociedade, acreditando que ficará protegida se possuir uma arma em casa.

O relatório diz que “o enfoque no controle responsável e na retirada de armas de fogo de circulação nas cidades deve, portanto, ser objetivo prioritário das políticas de segurança pública”, porém o que estamos vendo é bem diferente, ou seja, são mudanças na legislação favorecendo a posse de armas, é uma proposta de senador para favorecer a instalação da indústria de armas no Brasil, são políticos defendendo os atos ilícitos dos que praticam extorsão a moradores e comerciantes de comunidades e, pior, é parte da sociedade aprovando tudo isso.

O que está acontecendo com o brasileiro? Povo brincalhão e alegre, mesmo diante de tantas diferenças e sofrimentos internos. Parece que o ódio e a revolta tomou conta de muita gente, fazendo-as assumir posições diferentes de seus comportamentos aparentes e defendendo causas que, até então, não condiziam com seus atos e palavras.  

Como mãe e ser humano sou solidária com a dor de todos que estão sofrendo nesse momento, tanto os parentes das vítimas da escola em São Paulo, como os que estavam na mesquita na Nova Zelândia. São crimes bárbaros.

Espero, sinceramente, que esta postagem sirva, pelo menos, para uma reflexão.

                                      


ARMAS DE FOGO
Entre 1980 e 2016, cerca de 910 mil pessoas foram mortas com o uso de armas de fogo.
No começo dos anos 1980, para cada 100 pessoas assassinadas, cerca de 40 eram vítimas de armas de fogo. Nesse contexto, nos aproximávamos do quociente de homicídios por armas de fogo (em relação ao total de casos) de nossos vizinhos Chile e Uruguai (37,3% e 46,5%, respectivamente)

A partir do grave processo de estagnação econômica que ocorreu no começo dos anos 1980, justamente no momento em que houve uma profunda transição de uma sociedade majoritariamente agrária para uma urbana, as tensões sociais aumentaram, sem que o Estado brasileiro conseguisse responder aos novos desafios impostos e, efetivamente, provesse boas condições de segurança pública para a população (Cerqueira, 2014). Nesse contexto, a população angustiada e insegura com esse cenário procurou se defender pelos seus próprios meios, quando passou a adquirir gradativamente serviços de segurança privada e armas de fogo. Começa aí, em meados dos anos 1980, uma verdadeira corrida armamentista no país SÓ INTERROMPIDA EM 2003, POR CONTA DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO. O FATO É QUE A MAIOR DIFUSÃO DE ARMAS DE FOGO APENAS JOGOU MAIS LENHA NA FOGUEIRA DA VIOLÊNCIA LETAL. Conforme se pode observar no gráfico 7.1, o CRESCIMENTO DOS HOMICÍDIOS NO PAÍS AO LONGO DESSAS TRÊS DÉCADAS E MEIA FOI BASICAMENTE DEVIDO ÀS MORTES COM O USO DAS ARMAS DE FOGO, ao passo que as mortes por outros meios permaneceram constantes desde o início dos anos 1990.
Atingimos um índice de mortes por armas de fogo de 71,1% em 2003, o mesmo índice observado ainda em 2016. Desse modo, chegamos mais perto de países como El Salvador (76,9%) e Honduras (83,4%) e nos afastamos da média de países da Europa (19,3%).

UM PONTO IMPORTANTE É QUE O ESTATUTO DO DESARMAMENTO, AINDA QUE NÃO SEJA UMA PANACEIA PARA TODOS OS PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA LETAL, INTERROMPEU A CORRIDA ARMAMENTISTA NO PAÍS QUE ESTAVA IMPULSIONANDO AS MORTES VIOLENTAS. Conforme mostrado no gráfico 7.1. Segundo Cerqueira e de Mello (2013), SE NÃO FOSSE ESSA LEI, OS HOMICÍDIOS TERIAM CRESCIDO 12% ALÉM DO OBSERVADO. De fato, existem inúmeros fatores a impulsionar a violência letal no país, como a profunda desigualdade econômica e social, a inoperância do sistema de segurança pública, a grande presença de mercados ilícitos e facções criminosas e o grande número de armas de fogo espalhadas pelo Brasil afora. Esses fatores continuam desafiando governos e sociedade e continuam pressionando a taxa de crimes letais, sobretudo no Norte e no Nordeste do país. A QUESTÃO AQUI É QUE, NÃO FOSSE ESSA LEGISLAÇÃO QUE IMPÔS UM CONTROLE RESPONSÁVEL DAS ARMAS DE FOGO, A TAXA DE HOMICÍDIOS SERIA AINDA MAIOR QUE A OBSERVADA. O ENFOQUE NO CONTROLE RESPONSÁVEL E NA RETIRADA DE ARMAS DE FOGO DE CIRCULAÇÃO NAS CIDADES DEVE, PORTANTO, SER OBJETIVO PRIORITÁRIO DAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA.


Gráfico 7.1 – Brasil: homicídio por arma de fogo e por outros meios (1980 a 2016) Fonte: MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM. Elaboração Diest/Ipea e FBSP

ACESSE IPEA ATLAS DA VIOLÊNCIA