terça-feira, 21 de agosto de 2012

Artigo de servidoras será apresentado em Congresso

O artigo "Educação para o Desenvolvimento local Sustentável: Experiência Santa Cruz do Capibaribe - Pernambuco", de autoria das servidoras Marlene Franklin e Carmen Lúcia Couto Fonseca, que compõem o quadro da Assessoria de Gestão Institucional da Sudene, foi aprovado para apresentação no 11º Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento (KM Brasil 2012). O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC) e será realizado de 22 a 24 deste mês.
O Congresso estará reunindo profissionais de empresas públicas, privadas, academia e terceiro setor do Brasil e de outros países. O tema principal a ser abordado será "Conhecimento e Aprendizagem Colaborativa para Crescimento Sustentado: Pessoas, Práticas e Ferramentas". O trabalho será apresentado dia 22 pela servidora Marlene Franklin, por ocasião do Congresso em São Paulo.

fonte: ASCOM - Assessoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da Sudene


 Em breve o artigo estará no blog.

sábado, 11 de agosto de 2012

A Importância de Vencer a Timidez no Ambiente de Trabalho


  
Nos dias de hoje, a comunicação interpessoal é de grande importância, para a vida profissional, o 
tímido sofre muito por medo  de expressar uma ideia ou pensamento perante um grupo de pessoas. 
  A timidez, porém, é parte de todos os seres humanos, sendo desenvolvida a partir da índole de cada pessoa. Não é um defeito, mas deve ser combatida para um melhor desenvolvimento do profissional e avanço na carreira. 
Sobre esse tema compartilho abaixo o artigo "A importância de vencer a timidez no ambiente de trabalho". Desejo aos leitores que aproveitem o conteúdo e levem as dicas para sua vida profissional.
Se liguem!
Carmen

A Importância de Vencer a Timidez no Ambiente de Trabalho


No ambiente de trabalho, convivemos diariamente com pessoas de jeitos e perfis variados. Algumas mais ágeis, outras mais observadoras, pessoas com mais ou menos habilidades diante de determinadas situações e/ou circunstâncias, e assim por diante. Entre as chamadas habilidades sociais, a timidez é um dos aspectos mais significativos no que se refere às relações interpessoais, fundamentais ao mundo corporativo, e que está presente na vida de grande parte dos profissionais.

A insegurança é uma de suas principais causas e a maneira como cada indivíduo consegue lidar com suas limitações é que irá atribuir à timidez o quanto ela pode ou não ser prejudicial à vida pessoal e profissional. Ser uma pessoa mais recatada nem sempre é um ponto negativo, pode até ser importante em algumas situações, no entanto há momentos, especialmente no mercado de trabalho, em que a timidez deve ser deixada de lado, para que o profissional possa se expressar de maneira adequada.

Para Scher Soares, diretor geral do Grupo Triunfo, cabe apenas ao profissional a decisão de enfrentar o problema, e para isso existem diversas técnicas que podem ser utilizadas. “Algumas técnicas usam princípios de redimensionamento das situações como forma de torná-las menos expressivas e, portanto, menos ameaçadoras. Cabe também ressaltar que se faz necessário analisar se a reação de timidez está desproporcional ao contexto em questão, como forma de simplificar as expectativas quanto a situação e assim impor menor pressão sobre si mesmo”, explica.

Existem áreas de atuação profissional que também podem ser evitadas, ao menos até que a timidez seja melhor trabalhada, evitando assim situações indesejadas e constrangedoras. Áreas com maior demanda de apresentações, por exemplo, como negócios, marketing e relacionamento com clientes exigem um trabalho mais dinâmico e comunicativo. “Cargos de liderança também devem ser avaliados”, destaca Scher Soares. “Muitas vezes, o excessivamente tímido pode optar por carreiras em Y, nas quais ele pode crescer exercendo funções de especialista sem a necessidade de ter de coordenar pessoas e equipes”.

Buscar um relacionamento mais próximo com os colegas de trabalho também pode ser uma ótima opção para os mais recatados. De acordo com Giovani Zanetta, especialista em oratória e comunicação, "começar pequenas conversas, se aproximar daqueles que mais despertam confiança e demonstrar interesse em escutar e aprender, pode ser uma forma de quebrar algumas lacunas e se sentir mais a vontade dentro da organização".


Papel do líder

Acompanhar o desempenho da equipe e observar suas principais dificuldades, estão entre as principais atribuições de um líder; que em seu papel de gestor deve buscar soluções para reverter e minimizar situações negativas, otimizando resultados, o que inclui um olhar cuidadoso sobre a postura de seus colaboradores.

Para Scher é preciso deixar claro para o profissional qual o nível de exposição que se pretende assumir e quais as práticas que serão adotadas. “O líder precisa definir os limites para determinadas questões e oferecer feedback pontual e imediato sempre que a timidez ameaçar ou comprometer a entrega de resultados”, define.

Giovani destaca que pequenas atitudes podem ser de grande serventia, e que com auxílio e um pouco de tempo o colaborador tímido e reservado poderá se revelar um excelente profissional. “Envolver o profissional nas dinâmicas e atividades em grupo, passar otimismo e confiança, trazê-lo sempre para o time, não inflamar sua timidez diante das pessoas e conversar com naturalidade sobre possíveis maneiras de resolver o problema, pode ser o pontapé inicial para grandes mudanças”, finaliza.


Fonte: Jornal Carreira & Sucesso; publicado também em: administrandovoce.blogspot.com.br

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Procurar emprego na internet: uma atividade 'autodidática'

Compartilho com vocês uma notícia  sobre o peso que vem ganhando as redes sociais na procura por emprego.
Se liguem!


Fonte: http://noticias.br.msn.com/mundo/procurar-emprego-na-internet-uma-atividade-autodid%C3%A1tica

As redes sociais favorecem e agilizam a interconexão entre caça-talentos e quem procura emprego.(EFE)
As redes sociais favorecem a interconexão entre caça-talentos e quem procura emprego
O mundo está mudando vertiginosamente e o acesso a uma vaga de trabalho está se transformando em um processo cada vez mais acirrado, com as redes sociais ganhando peso, segundo o co-fundador e presidente da popular rede social profissional LinkedIn, Reid Hoffman.
Estas criam de forma fácil e rápida o contato entre quem procura emprego e o caça-talentos, e, além disso, ajudam a transformar a carreira profissional na maior empresa a ser levada em conta pelos indivíduos.
Assim diz o responsável pela LinkedIn, a rede social profissional com mais de 120 milhões de membros no mundo todo, no livro "O Melhor Negócio é Você" (tradução livre).
"Tanto advogados, médicos, professores, engenheiros e inclusive donos de negócio, devem ver sua carreira profissional como a mais importante empresa e trabalhar para fazê-la crescer com sucesso", acrescenta.
Na publicação, realizada em colaboração com o empresário Ben Casnocha, o responsável pelo LinkedIn, também ex-vice-presidente e fundador do PayPal, além de patrocinador de mais de cem empresas tecnológicas, incluindo Facebook e Zynga, também destaca o potencial das redes sociais para ajudar "na adaptação necessária do trabalhador" a um mundo laboral cada vez mais em transformação.

O LinkedIn é a rede social profissional com mais de 120 milhões de membros no mundo todo(EFE)
O LinkedIn é a rede social profissional com mais de 120 milhões de membros no mundo.

A busca de emprego na internet sem regras fixas

Recém comemorado o Dia Mundial da Internet sob o lema do poder da internet no mundo do emprego, a doutora em Sociologia e pesquisadora Esperanza Suárez afirma que o uso com sucesso das redes sociais no âmbito do trabalho carece de regras fixas.
Na sua opinião, tanto a procura de emprego como o recrutamento de trabalhadores na internet se aprende de forma "autodidática", sem manual de instruções, após observar o que os outros fazem ao interagir no mundo web.
Para Esperanza, as redes sociais favorecem e agilizam a interconexão entre caça-talentos e procuradores de emprego: não só no caso do candidato a um trabalho que se esforça ativamente, mas também de quem permanece passivo após colocar seu perfil profissional na internet.

As opiniões nas redes sociais costumam ser mais sinceras do que na vida física(EFE)

As opiniões nas redes sociais costumam ser mais sinceras do que na vida física

As opiniões são mais sinceras na internet
Segundo a professora Elena Méndez Díaz-Villabella, que é também diretora de uma rede de especialistas em Recursos Humanos, as opiniões nas redes sociais costumam ser mais sinceras do que na vida física.
O curriculum vitae tradicional e as cartas de recomendação estão perdendo relevância, e os recrutadores começam a apostar na revisão dos perfis que os candidatos deixam nas redes sociais.
"Na entrevista de trabalho tradicional frequentemente são ouvidos discursos preparados para impressionar; no entanto, nas redes sociais, o candidato se expressa normalmente de forma espontânea e mais sincera", diz.
O clássico CV com dados de formação e experiência laboral expostos de forma sequencial e pautada começa a se complementar com o que se denomina "curriculum vitae social".
Este tipo de curriculum acrescenta dados das redes sociais das quais o candidato a um emprego participa: o tipo de pessoas com as quais se conecta, seus interesses autênticos etc.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O GESTOR NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS (Carmen Lúcia Couto)


Comportamento Organizacional
O GESTOR NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
Carmen Lúcia Couto

1 Introdução

            É difícil imaginar que existe uma empresa sem conflitos, até porque somos seres humanos e necessitamos do conflito para sobreviver, provar nossas competências, elevar a auto-estima e sermos respeitados como indivíduos que se relacionam com a sociedade. Os conflitos existem desde o surgimento do homem e, ainda, é um fato que ocorre com muita freqüência em nosso cotidiano e, muitas vezes, não são abordados de forma profissional. Nem os gestores contribuem para minimiza-los.
            Este artigo aborda temas relacionados às posturas dos gerentes frente aos conflitos existentes na organização.

2 CONFLITOS

Todo ser humano, mesmo que inconscientemente, em algum momento se vê em conflito consigo mesmo. Se colocarmos esses embates sob uma ótica positiva no dia-a-dia profissional, poderemos afirmar que discussões saudáveis promovem a troca de conhecimentos e contribuem para a homogeneização da equipe e melhoria do clima organizacional. Porém, quando as situações de conflito ocasionam antipatia e afronta recíprocas entre os envolvidos, o ambiente empresarial fica comprometido.
Para que um indivíduo possa superar conflitos, faz-se necessário saber lidar com eles, o que implica saber gerenciá-los. Contudo, muitas pessoas não sabem como administrá-los, independente das variáveis que o envolvam. Os gestores devem estar atentos a esses problemas e gerir suas equipes da melhor forma. Os conflitos são importantes e essenciais para o crescimento de todos e da empresa. A expectativa é quanto à solução. Por exemplo, quando um cliente entra em contato com a empresa ele quer que o profissional resolva o seu problema. A empresa saudável é aquela que prioriza de forma inteligente o cliente interno. Isto é, o ambiente interno saudável vai espelhar o bom atendimento ao cliente externo.
Muitos fatores podem influenciar um conflito, por exemplo: o setor de atuação, o tamanho da organização, o tipo de gestão, os objetivos organizacionais, missão, valores, estrutura organizacional, estratégias implementadas, entre outros.  As empresas que não souberem gerenciar os conflitos entre seu pessoal poderão estar sujeitas a diversos contratempos, como: ter reduzida sua participação no mercado; não desenvolver novos produtos; ter arranhada sua imagem perante o público-alvo; prejudicar o clima organizacional que, segundo Chiavenato (1999, p. 323), “constitui o meio interno de uma organização, a atmosfera psicológica, característica em cada organização. O clima organizacional está ligado ao moral e à satisfação das necessidades humanas dos participantes.”

3 O GERENCIAMENTO DOS CONFLITOS

            Para a administração gerir o conflito é importante que se investigue o que ocorreu, pessoas envolvidas, histórico da situação, tempo em que os envolvidos no conflito trabalham na empresa, suas condutas e desempenho etc. São fatores importantes antes de se tomar qualquer decisão e para que injustiças não sejam cometidas e o conflito tenha um final satisfatório para todos os envolvidos.
Todo ser humano consiste um ser único, ou seja, possui aptidões, valores, cultura etc. que o tornam diferente como indivíduo e, por conseqüência, como profissional. No entanto, muitos gestores esquecem de tirar proveito dessas habilidades heterogêneas em prol da empresa. Assim, as empresas que trabalham com equipes, aproveitam-se dessas diferenças, maximizando-as ou otimizando-as. Muitas vezes valem-se das desigualdades para que a totalidade, organização, represente mais do que a soma das partes, os indivíduos.  Representa o princípio do Holismo que é a idéia de que as propriedades de um sistema não podem ser explicadas apenas pela soma de seus componentes. O sistema como um todo determina como se comportam as partes. Seja de seres humanos ou outros organismos. O todo é maior do que a simples soma das suas partes (Aristóteles).

            De acordo com Chiavenato (1999), é importante também identificar se os envolvidos trabalham em um grupo ou em uma equipe, já que existem diferenças entre tais denominações. Uma equipe tem um objetivo em comum. Além de possuir um número reduzido de componentes. Seus integrantes, necessariamente, devem possuir as seguintes qualidades: disposição para compartilhar oportunidades e reconhecimentos; além de comunicarem-se de forma aberta e direta (supervisão funcional). Para que tais qualidades sejam fomentadas numa organização, é necessário estabelecer objetivos claros e métodos de trabalho eficazes, e, ainda, que os indivíduos sejam respeitados, tanto pessoal, quanto profissionalmente.

Para se gerenciar conflito é necessário e conhecer algumas características das pessoas, para identificar se estarão aptas para desempenhar determinadas tarefas a contento, demanda da obrigatoriedade de se constituir equipes, pois estas aumentam significativamente a produtividade. Existem, então, seis tipos de indivíduos (Chiavenato 2009) :
a) o pensador: é o indivíduo que focaliza o conjunto do que vai ser realizado, trazendo idéias e sugestões;
b) o organizador: é o indivíduo que organiza e coordena as atividades, confeccionado cronogramas, listas de atividades etc.;
c) o realizador: é o indivíduo de execução, que, normalmente, domina a equipe;
d) o que veste a camisa: é o indivíduo que procura manter o grupo unido, dá suporte aos demais integrantes;
e) o controlador: é o indivíduo que procura estar a par do andamento dos trabalhos, bem como lembra,  constantemente, os prazos;
f) o analisador: é o indivíduo que analisa todas as idéias, sugestões e ações de modo cuidadoso e objetivo.

De acordo, o mesmo autor, para administrar um conflito organizacional, pode-se empregar um dos seguintes estilos:
1) estilo de evitação: consiste na fuga do conflito. É empregado quando o problema é corriqueiro, quando não há perspectiva de ganhar o conflito, quando se necessita tempo para obter uma informação ou quando um conflito pode ser desvantajoso;
2) estilo de acomodação: visa a resolver os pontos de menor divergência e deixar os problemas maiores para depois;
3) estilo competitivo: consiste no comando autoritário, é empregado quando se faz necessário tomar uma decisão rapidamente ou uma decisão impopular;
4) estilo de compromisso: ocorre quando as partes envolvidas aceitam perdas e ganhos para todos os envolvidos;
5) estilo de colaboração: é empregado numa situação ganha/ganha, visto que todos os interesses podem ser reunidos numa solução mais ampla.

4 CONCLUSÃO

Atualmente se fala muito nas organizações em qualidade de vida de seus funcionários. Situações de conflito que podem ocorrer nas empresas contribuem para uma má qualidade de vida. Deve-se criar um ambiente em que os funcionários possam desenvolver suas atividades, bem como novos produtos, de tal forma que a empresa consiga aumentar sua lucratividade e/ou rentabilidade. Este tipo de ambiente proporciona melhor qualidade de vida, o que acarreta a menor geração de conflitos desnecessários e improdutivos.
O gestor tem um papel fundamental nesse processo e quando não mantém um bom relacionamento com a equipe acarreta a diminuição da produção e gera um clima de desânimo e apatia.
Neste  século os gestores precisam estar preparados para essas situações, que poderão transformar equipes mais eficazes e conseqüentemente tornar a empresa mais competitiva.


Façam uma reflexão:
  1. Existem conflitos na sua empresa?
  2. Que tipos de conflito?
  3. Caso existam, o que o gestor faz para amenizá-los?
  4. Com qual “tipo de indivíduo” você se identifica?
  5. Na sua percepção com qual “tipo de indivíduo” o seu gestor se identifica?
  6. De acordo com os “estilos”, qual deles seu gestor se identifica?

E você o que faz para diminuir os conflitos quando aparecem?
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Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São
Paulo: Makron Bools, 1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
FOWLER, Alan. Resolvendo conflitos. São Paulo: Nobel, 2001.
Gestão de Conflitos, disponível em http://www.cantareira.br/thesis2/v4n1/alvaro.pdfGestão de Conflitos, disponível em  http://www.rhportal.com.br/artigos/
Figuras: google imagens