segunda-feira, 3 de junho de 2013

Conflitos entre pais e filhos podem gerar prejuízos nas empresas


Estamos lidando sempre com algum tipo de conflito. Pode ser em um relacionamento profissional, amoroso ou familiar, o importante é saber como enfrentar a situação da melhor maneira possível.
O conflito não é tão mal. Está relacionado aos interesses, pontos de vista diferentes de um grupo ou um par sobre determinado assunto. Já que as pessoas não veem o mundo da mesma forma, é natural, e até saudável na relação, que as divergências apareçam. Aquele que concorda com o outro o tempo todo estará, provavelmente, mentindo e não defende o que realmente acredita.
O conflito recebe o rótulo de algo ruim devido aos aspectos emocionais que surgem com ele e consequentemente as agressões verbais e físicas. No ambiente intra e inter-organizacional o tratamento inadequado de um conflito poderá gerar violência, insubordinação e outras graves disfunções organizacionais. Nos relacionamentos pessoais (fora do ambiente corporativo) também não é diferente. 
Selecionei o texto abaixo com o título “Conflitos entre pais e filhos podem gerar prejuízos nas empresas”, da consultora Sonia Jordão, disponível em administradores.com, que fala da origem de conflitos entre pais e filhos e dá dicas para amenizá-los.

Aproveitem a leitura e reflitam sobre o tema

         Praticamente todo homem adulto já deparou com uma situação na qual sua opinião era acentuadamente divergente, ou até se opunha a outra posição, tendo verificado ser difícil encontrar um consenso sem um mínimo de desgaste. Com isso, muitas vezes, a solução foi evitar o prolongamento do assunto e manter a distância entra as partes descontentes.
Quando um conflito como esse ocorre em empresas familiares, a situação é mais delicada.
Os conflitos geralmente surgem nos pequenos detalhes, porém costumam estar respaldados por fundamentos profundos como o desrespeito às diferenças pessoais, ou a falta de informação.
Existem momentos nos quais o conflito aflora com maior facilidade e o momento da sucessão empresarial é um desses, especialmente quando ela decorre do falecimento do pai, situação na qual cresce a expectativa sobre o posicionamento das pessoas na organização, especialmente com relação aos herdeiros, seus cônjuges e seus próprios descendentes.
Essas situações são bastante comuns, tanto que pesquisas internacionais indicam que somente 1/3 das empresas familiares sobrevivem à passagem para a segunda geração e, entre as sobreviventes, somente 15% chegam à terceira geração. Todavia, as empresas familiares não estão condenadas ao insucesso.
Independentemente da formação societária da organização, os conflitos entre pais e filhos podem existir a qualquer momento, ainda mais quando os dois trabalham juntos. “Sabemos que liderar é conseguir que outras pessoas façam o que queremos, é influenciar os outros em suas atitudes. Todos os pais gostariam que seus filhos fossem melhores que eles mesmos, por isso, precisam agir como líderes para, assim, influenciá-los a serem como desejam”, explica a consultora organizacional Sonia Jordão.

Sonia ainda dá algumas dicas de liderança, que, segundo ela, são usadas por bons líderes nas organizações:
  • Respeite o direito do outro, assim você conquista sua confiança.
  • Saiba ouvir, preste atenção no outro.
  • Seja capaz de compreender e perdoar. Errar é humano.
  • No lugar de impor suas idéias, procure conquistar seus filhos, com afeto e segurança.
  • Busque conhecer a si mesmo e principalmente a seus filhos.
  • Respeite as diferenças entre as pessoas, não trate um filho da mesma forma que trata o outro.
  • Seja firme, sem usar a agressividade. Procure impor sua autoridade pelo respeito e exemplo e não pela força.
  • Saiba por que está dizendo um “não” e mantenha sua palavra.
  • Coloque limites, assim seu filho aprenderá que não pode ter tudo o que quer, na hora e da forma que quer. A vida nem sempre nos oferece o que queremos.
  • Cumpra o que prometeu, seja um prêmio ou uma punição e não prometa o que você não pode cumprir. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.
  • Delegue responsabilidades.
  • Dê feedback, seja ele positivo ou negativo. Mostre onde o outro está errando, isso o ajudará a crescer.
  • Seja exemplar. As pessoas seguem o que você faz e não o que você diz para fazerem.
  • Evite punir quando estiver irado, espere se acalmar e aí corrija os erros que percebeu.
  • Procure acentuar as características positivas de seus filhos. Quando alguém recebe um “rótulo” de que é de alguma forma fará muita coisa para manter isso.
  • Use a máxima da liderança que é: elogiar em público e criticar em particular.

Se tentarmos seguir as dicas acima, com certeza poderemos amenizar os conflitos familiares, levar o aprendizado para a empresa e partir para uma boa convivência.


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